DÚVIDAS FREQUENTES

A correta identificação do paciente é o passo número 1. Assim que você passar pelo setor de internação irá receber uma pulseira com seu nome completo e data de nascimento. Estes são os dois elementos que usamos para te identificar. Essa pulseira será conferida antes de cada medicação, ou procedimento ao qual você irá se submeter. Parece repetitivo, mas é a melhor forma de garantirmos o tempo todo que aquela intervenção corresponde aquele paciente.

Esse é seu primeiro contato com o anestesista e pode acontecer em uma consulta prévia a internação, ou no dia da cirurgia. Nessa conversa o anestesista irá avaliar seu histórico de doenças, cirurgias prévias, medicações de uso regular, nível de atividade física e exames complementares, entre outros fatores. Após relacionar esses elementos irá propor possibilidades de técnicas anestésicas a serem realizadas, discutindo as propostas com o paciente e familiares e se colocando à disposição para dirimir dúvidas. Ao final, irá disponibilizar o termo de consentimento livre e esclarecido para assinatura do paciente, ou responsável. Sem dúvidas esse é o primeiro passo para que sua anestesia seja segura.

Não e fique tranquilo, isso não compromete a qualidade do seu atendimento. As idéias discutidas com você em sua avaliação pré-anestésica estarão discriminadas em um impresso preenchido pelo anestesista que irá te avaliar, garantindo que as informações cheguem ao médico que irá realizar anestesia. As práticas anestésicas são regidas por protocolos bem estabelecidos, de conhecimento de todos os médicos da CMA Anestesia, que inclusive são auditados mensalmente sobre a sua correta utilização.

Pode ficar tranquilo, pois temos um protocolo específico para te proteger. Assim que você chegar a unidade de internação irá receber uma pulseira vermelha com o nome da medicação, alimento, ou substância ao qual tem alergia. Esta será checada antes de cada intervenção. Além disso, em todas as páginas do seu prontuário haverá uma etiqueta vermelha com seu causador de alergia, deixando essa informação sempre em evidência. O questionamento sobre alergia será feito repetidamente a você, como forma de garantir sua segurança. Na sala em que será submetido a cirurgia, há um quadro de cirurgia segura no qual também será descriminado seu agente causador de alergia.

Na maioria das vezes sim, mas nem sempre. A realização de medicação pré-anestésica será decidida em conjunto por você e pelo anestesista durante a avaliação pré-anestésica. Em geral evitamos essa medicação para pacientes com história de apnéia obstrutiva do sono, obesidade, idade muito avançada, possível dificuldade de intubação, gestação, cirurgias de urgência, entre outros, principalmente pelo risco de dificuldade respiratórias e vômitos com possível sufocamento. Para os pacientes sem contraindicação podemos oferecer uma medicação pré-anestésica. O objetivo é te aclamar e esse é o efeito que podemos garantir, apesar de na maioria dos casos fazer com que o paciente durma e não se lembre de nada. Em geral essa medicação será prescrita por via intra-muscular para que tenha efeito a tempo de o paciente ser encaminhado a sala de cirurgia, já que por via oral esse efeito demora mais. Para crianças a medicação quase sempre será prescrita por via oral e a criança ficará sonolenta após alguns minutos. Crianças menores de um ano, em geral, não recebem essa medicação.  Caso seu cirurgião não tenha demarcado o lado da cirurgia antes de você ser encaminhado ao centro cirúrgico a medicação pré-anestésica não poderá ser administrada para garantir que você chegue acordado para fornecer essa informação. Estudos científicos já mostraram e você verá que, com ou sem medicação, seu nível de ansiedade irá reduzir muito após a conversa e orientações do anestesiologista.

Sem nenhuma dúvida, por isso siga a orientação do seu médico e informe eventuais imprevistos. Se comer ou beber algo por descuido não deixe de avisar. No momento que você é anestesiado, caso o tempo de jejum não seja suficiente, você corre risco de que ocorram vômitos e que o material regurgitado vá para o pulmão. Essa intercorrência causa uma complicação grave chamada de pneumonia aspirativa, que pode levar a morte. Conceitos mais modernos possibilitam diferentes tempos de jejum para diferentes tipos de alimentos, mas isso deve ser discutido com seu médico, a depender do seu estado de saúde e do procedimento a ser realizado, por isso, a não ser que haja orientação em contrário, você não deve ingerir nada (sólido ou líquido) durante o período estipulado de jejum. Suas medicações de uso habitual podem ser tomadas com dois dedos de água no dia da cirurgia sem que isso seja considerada uma quebra do jejum, a menos que seu médico oriente a suspensão da medicação.

 

Sim e isso também tem toda relação com a sua segurança. Na maioria das cirurgias é utilizado um tipo de equipamento chamado bisturi elétrico que pode resultar em queimaduras caso o paciente porte estes itens. Além disso, roupas podem garrotear membros; objetos de metal podem servir de pontos de pressão lesando a pele; próteses dentárias móveis podem se soltar indo parar no pulmão ou estômago; lentes de contato podem se dobrar dentro dos olhos causando lesão de córnea. Além disso, caso estes itens sejam retirados no centro cirúrgico haverá sempre o risco de que sejam perdidos.

Na verdade, essa é uma pergunta para a qual não há uma resposta que sirva para todos os casos. Existem indicações específicas para uma, ou outra técnica. Essa decisão é multifatorial e bastante complexa e sempre iremos te sugerir, baseados na melhor evidência científica, a técnica mais segura e que melhor se aplica ao seu caso. Em última análise, a decisão final é sempre do paciente e você pode recusar o procedimento ao qual não queira se submeter.  Um caso específico que vale destacar é do parto cesariana no qual a realização de anestesia geral é reservada para casos extremos com indicações restritas, pois sua realização agrega grande chance de complicações e até mesmo óbito tanto para a mãe quanto para o bebê.

Esse é um grande medo dos pacientes e uma grande preocupação dos hospitais e até da Organização Mundial da Saúde que criou várias medidas específicas para tal problemática. A primeira é a presença da pulseira com nome e data de nascimento do paciente que será exaustivamente conferida antes de qualquer abordagem ao paciente. Antes de você receber qualquer medicação que possa interferir com sua consciência, o cirurgião irá checar a lateralidade da cirurgia e fazer uma marcação padronizada em seu corpo determinando o lado a ser operado. Antes de você entrar na sala de cirurgia será preenchido um quadro de cirurgia segura, no qual constam: nome, data de nascimento, alergias, cirurgia a ser realizada, lateralidade, nome do anestesista e do cirurgião. Antes de ser iniciada anestesia mais uma vez o médico anestesista em conjunto com a equipe de enfermagem irá conferir sua identificação e eventuais necessidades extras. Antes de o cirurgião iniciar procedimento, mais uma vez irá conferir com toda a equipe envolvida a sua identificação, o procedimento a ser realizado e a lateralidade.

Fique tranquilo, a anestesia geral não é realizada por meio de uma injeção única de uma medicação, mas pelo fornecimento contínuo da medicação pela veia, ou pelo ar que o paciente respira durante a cirurgia. Assim, para fazer o paciente acordar interrompemos a medicação e em alguns poucos minutos ele estará desperto, mas caso a cirurgia se prolongue por horas, basta manter o fornecimento da medicação e ele continuará dormindo. Além disso, em muitas cirurgias utilizamos um monitor chamado BIS que é capaz de dizer se o paciente está tendendo a despertar e assim podemos regular o fornecimento de medicação anestésica. Nos procedimentos realizados sob sedação não é considerada uma falha o paciente ter consciência em algum momento, nestes casos iremos garantir que não haja dor e a finalidade da sedação é propiciar sonolência e tranquilidade, apesar de a imensa maioria dos pacientes dormirem e não se lembrarem de nada.

Sim. Existe a cefaleia pós-raquianestesia, uma dor de cabeça que pode acontecer em quem se submete a esta forma de anestesia. Atualmente, ela é extremamente rara e não é causada por levantar a cabeça, portanto essa orientação de manter a cabeça baixa após realizar esse tipo de procedimento é algo ultrapassado.

Sim. Existe a cefaleia pós-raquianestesia, uma dor de cabeça que pode acontecer em quem se submete a esta forma de anestesia. Atualmente, ela é extremamente rara e não é causada por levantar a cabeça, portanto essa orientação de manter a cabeça baixa após

 

realizar esse tipo de procedimento é algo ultrapassado.

Em alguns casos sim. Quando o paciente é liberado no mesmo dia, algo cada vez mais comum, chamamos de procedimento ambulatorial. Vale ressaltar que para ter alta você precisa estar acompanhado de alguém maior de 18 anos e não pode ir embora dirigindo. Inclusive deve evitar dirigir por 24 horas após a anestesia.

Na verdade, a maioria das recomendações e restrições do pós-operatório estão relacionadas a cirurgia e não a anestesia. Nas primeiras 24 horas após a cirurgia deve-se evitar dirigir e conduzir máquinas, depois disso, em geral segue-se a vida normalmente.

Anestesia é o estado de total ausência de dor e outras sensações durante uma operação, exame diagnóstico ou curativo. Ela pode ser geral, isto é, para o corpo todo; ou parcial, também chamada regional, quando apenas uma região do corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia geral, você dorme. Com anestesia regional você pode ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência, embora parte de seu corpo fique anestesiada.

A Anestesia dura o tempo necessário para que o Cirurgião faça seu trabalho. Oferece, ainda, abolição da dor por tempo variável após o procedimento. Atualmente há recursos para abolir toda a dor que vem depois de uma operação A Anestesia dura o tempo necessário para que o Cirurgião faça seu trabalho. Oferece, ainda, abolição da dor por tempo variável após o procedimento. Atualmente há recursos para abolir toda a dor que vem depois de uma operação

A Anestesia é aplicada por especialistas, que cursaram seis anos da Faculdade de Medicina e mais três anos de curso de especialização, no mínimo. Estes médicos não só aplicam a anestesia, como também cuidam de você durante toda a operação e além dela. Controlam Pressão Arterial, Pulso, Ritmo Cardíaco, Respiração, Temperatura e outras funções orgânicas importantíssimas. Cuidam de tudo para que você esteja sem sofrimento, seguro e para que o cirurgião possa fazer o trabalho com tranqüilidade. O Anestesiologista é o verdadeiro guardião de sua vida durante e logo após uma operação.

 

Estará ao seu lado, durante todo o tempo da cirurgia, exclusivamente para cuidar de você, mesmo que você não perceba ou não se lembre de nada depois da anestesia

  • Trazer todos os exames pré-operatórios;
  • Manter as medicações de uso habitual, exceto aquelas suspensas pelo seu anestesista ou cirurgião. Caso já se encontre no período de jejum, tome as medicações com uma quantidade mínima de ÁGUA;

Jejum

  • Alimentos sólidos e leite – 8 horas
  • Leite materno – 4 horas
  • Água – 3 horas
  • Remover peças dentárias móveis (dentaduras, pivôs e pontes), grampos, cílios postiços, perucas, joias, piercing e outros objetos pessoais
  • Não utilize produtos cosméticos (batom, esmalte e outros) no dia da cirurgia
  • Não mastigue goma de mascar antes da cirurgia
  • Pare de fumar pelo menos 15 dias antes da cirurgia
  • Não faça uso de qualquer tipo de droga recreativa
  • Organizar para ter um adulto responsável com você nas primeiras 24 horas após a cirurgia.
  • Dê ao seu corpo tempo suficiente para descansar e recuperar.
  • Faça atividade cotidianas, como caminhar, de forma suave e progressiva.
  • Minimize o desconforto tomando medicação de dor como indicado pelo seu médico cirurgião e/ou seu médico anestesiologista.
  • Não conduza veículos, consuma álcool, tome decisões importantes ou opere equipamentos pesados durante as primeiras 24 horas após o procedimento.
  • Você pode retornar ao trabalho quando você se sentir capaz de fazê-lo, conforme orientado pelo seu cirurgião.
  • Os efeitos colaterais dependem de sua condição individual e do tipo de anestesia e cirurgia.
  • O seu cirurgião fornecerá instruções de alta com todas as orientações adicionais.

 

Os exames – Ressonância Magnética, Tomografia e Hemodinâmica requerem que o paciente fiquem imóveis para sua realização para que a imagem final seja nítida e sem “borrões”. Portanto para pacientes que não conseguem se manter imóveis durante o procedimento, a anestesia geral está indicada. Incluímos como pacientes que serão submetidos a anestesia geral os claustrofóbicos, os que têm movimentos involuntários e crianças principalmente.

Os exames – Litotripsia e Biópsias devem ser realizados com o auxílio de anestesia, com a finalidade de abolir qualquer estímulo doloroso que possam causar, proporcionando maior conforto ao paciente.

A decisão da realização da anestesia deve ser discutida em conjunto entre o paciente, seu médico e o anestesiologista; porém o tipo de anestesia a ser realizada é de responsabilidade única e intransferível do médico anestesiologista.

Você deverá estar em jejum de alimentos sólidos e líquidos (inclusive água). O jejum em adultos deve ser de 8 horas para sólidos e 3 horas para líquidos (água). Desta forma, evita-se que, ao realizar a anestesia, haja vômitos e aspiração do conteúdo gástrico pelas vias respiratórias, e uma conseqüente pneumonia devida à diminuição dos reflexos ocasionada pelas drogas anestésicas. Lembramos que as medicações que se faz uso diário devem ser mantidas, 1/3 de copo de água para medicamentos não interfere no jejum.

O jejum é obrigatório para a realização de qualquer tipo de anestesia.

Sedação: o paciente fica apenas dormindo. Em alguns casos não há a possibilidade de realizar a sedação como:

Quando há necessidade do paciente ficar imóvel;
– Quando os exames necessitam de apnéia (parada momentânea da respiração durante a sua realização);
– Nos pacientes pediátricos onde é bastante difícil a realização de sedação por impossibilidade de conversar com o paciente.

Anestesia Geral: o paciente fica totalmente inconsciente, sem dor e muitas vezes com suas funções vitais sendo controladas pelo anestesiologista. Neste caso pode haver a necessidade de entubação do paciente. Se este for o caso, um tubo respiratório (tubo endotraqueal) será introduzido pela sua boca até a traquéia. Isto é realizado quando você estiver dormindo.

Anestesia Regional: este tipo de anestesia é incomum para a realização de exames, sendo que apenas uma região do corpo é anestesiada. Pode ser associada à anestesia geral ou sedação.

 

Todas estas informações são coletadas durante uma conversa prévia à realização do ato anestésico, chamada de visita pré-anestésica. Serve para tirar dúvidas do paciente, tranquilizá-lo e coletar informações importantes para a realização da anestesia. É a oportunidade que o paciente tem de relatar possíveis problemas que podem ajudar o anestesiologista a tratá-lo com mais segurança. O paciente deve trazer todos os exames prévios relacionados com estas doenças, bem como pareceres de outros especialistas.

 

Há problemas hereditários como a chamada HIPERTERMIA MALIGNA, a qual é desencadeada por agentes anestésicos. Se algum parente teve problema com anestesia, é importante que você relate ao médico anestesiologista.

Durante todo o ato anestésico, o anestesiologista ficará com você, acompanhando também na sala de recuperação pós anestésica.

 

É o local aonde os pacientes vão após a realização dos exames. O anestesiologista avaliará o momento de alta do paciente seguindo alguns critérios.

Para o paciente receber alta para casa, deve estar sempre acompanhado de um responsável maior que 21 anos, ter se alimentado, não apresentar náuseas e vômitos, e ter ido ao banheiro apresentando micção espontânea. Deve estar apto a andar e consciente.

As drogas anestésicas estarão eliminadas totalmente após 24 horas, portanto orientamos a:

Ir em cadeira de rodas até a saída do hospital.
– Não dirigir nem manusear máquinas pesadas nas 24 horas seguintes
– Não tomar decisões importantes nas 24 horas seguintes
– Lembrar que seus reflexos estão diminuídos nesse intervalo.
– Qualquer intercorrência deverá voltar a este hospital imediatamente.

Quando da marcação de qualquer exame, informe à Central de Reservas que seu filho é recém nascido e principalmente se for prematuro (recém nascidos que apresentem idade pós conceptual – soma da idade gestacional com a idade atual – menor que 36 semanas, pois pelos protocolos universais devem ficar internados após a realização do exame por 24 horas para monitorização, pela possibilidade de apresentar apnéia transitória (parada momentânea da respiração).

Você vai fazer uma endoscopia ou colonoscopia e está com medo? Exija a presença de um médico anestesiologista. Além de ser o seu direito, é dever* do convênio. O médico mais preparado para cuidar de você durante qualquer procedimento que demanda sedação é o anestesiologista.

A atuação do médico anestesiologista nos exames endoscópicos, como endoscopia digestiva alta e colonoscopia, atende as recomendações mais modernas do Brasil e do mundo. Durante o procedimento realizado pelo seu médico, o anestesiologista mantém toda atenção voltada à você, acompanhando todos os sinais vitrais, administrando as medicacões certas, na dose correta, conferindo conforto e segurança.
Além disso, a presença do médico anestesiologista confere um exame mais tranquilo, com sono perfeito quando necessário, um despertar precoce e sem ressaca.

Se você é médico e gostaria de contar com um médico anestesiologista na sua equipe, entre em contato conosco. A presença do anestesiologista gera farmacoeconomia além de um turnover de sala mais rápido devido ao despertar mais precoce.